agosto 2013

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Tiger's Day - Ubon Ratchatani

Posted on quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Nas minhas pesquisas do que fazer e conhecer na Tailândia, descobri que bem mais perto do que eu imaginava, eu poderia ver tigres e elefantes, e possivelmente até tocar e andar neles, respectivamente. Uma das minhas maiores dificuldades em relação à viagens por aqui é o tempo curtíssimo do final de semana que tenho livre, para pegar ônibus/trem/taxi.. chegar no lugar, me encontrar, entrar no hotel, aproveitar e depois fazer tudo de novo na volta, em apenas dois dias, e a maioria dos lugares que quero visitar são tipo do outro lado do país. Nesse final de semana, minha família daqui e também uma outra família de amigos, decidiram que me levariam para duas províncias próximas, Ubon Ratchatani e Surin, para dar uma turistada e conhecer o mundo dos elefantes e o zoológico aberto com tigres. Vou dividir esse post em dois, para não ficar muito longo e cansativo, começando com os tigres! No sábado cedo meu chefe e eu pegamos o Nico (voluntário austríaco que conheci na sexta e que foi conosco no passeio!) e fomos ao encontro da Mai, Muk e do Noi, pai delas que nos levou para Ubon. O pai da Muk e da Mai é muito querido e atencioso, mas não fala um pingo de inglês e a nossa comunicação é simplesmente por meio de sorrisos.
Café Amazon que tem em quase todos os postos nas estradas, muito gostoso!
A viagem até Ubon foi de 2 horinhas acho, talvez um pouco menos. A primeira parada foi bem decepcionante, fomos à um zoológico com muitos tigres, mas que não tinha nenhuma estrutura, e os tigres lindos estavam todos presos em jaulas muito pequenas, e com uma cara de que não estavam gostando nem um pouco.

Olha o tamanho do bocejo!

Quando digo que eles tem classe, é tipo isso!

São muito apaixonantes, pena que tão bravos.
Apesar de tê-los visto bem de perto, o que me deixou um pouco satisfeita, fiquei triste de vê-los naquela situação. Eu já gostava de tigres, mas depois do ler a saga da maldição do tigre sou simplesmente apaixonada por eles! Ai sério, que animal mais maravilhoso, forte, expressivo, com classe. Difícil explicar a sensação que é olhar nos olhos deles, como eu queria ser a Kelsey nessas horas....

Onça linda e preguiçosa

Crocodilo assustador!
Bom, andamos um pouco por esse zoológico e decidimos ir almoçar. O almoço estava gostoso, com todas as comidas típicas que eles sempre comem, papaya salad, tom yum soup etc...

Eu e a Mai! Ela não é uma princesa? Amo!

A próxima parada, era o tão falado zoológico aberto de Ubon Ratchatani. Um zoológico aberto é aquele que agente fica em um carro, e vai passando no meio da "selva"para olhar os animais soltos e de perto, claro que no caso de tigres e leões tem uma proteção, mas dá uma sensação de que eles estão livres mesmo.


Entrada do zoológico de Ubon
O zoológico aberto de Ubon abriu à dois anos e ainda está em construção, por isso apenas 20% está funcionando, com apenas parte dos animais que eles vão ter ao final da obra. Isso me deixou meio desapontada, pois nosso passeio no carro aberto  durou no máximo 20 minutos, mas foi muito legal ver os tigres e leões "soltos"e principalmente, o tigre branco que nunca tinha visto. Eles ficam à uma distância considerável, e por isso não consegui fotos muito boas.

A foto está ruim e distante, mas só para constar a perfeição de um tigre branco. Quero pra mim!
Outros animais que encontramos no caminho, esses soltos mesmo.

Bambi fofo

 Ainda não consegui realizar o sonho de passar a mão neles, mas quem sabe um dia. Depois do zoológico fomos à um shopping enorme e super top que tem em Ubon, cheio de lojas legais. Sabe que desde que cheguei aqui combinei comigo mesma que não deixaria o consumismo tomar conta da minha felicidade, que é aquela sensação que temos de que se não compramos nada, não foi legal. E tem funcionado muito bem sabia? Eu fiz pouquíssimas compras, e olha que a Tailândia é um paraíso para compras! Depois do nosso passeio e um paradinha no Starbucks, voltamos todos para casa. Sou muito grata pelos pessoas que conheci aqui e que estão sempre preocupadas em me levar para conhecer os lugares, experimentar novas comidas e fazer de tudo para me ver feliz. Amanhã coloco tudo sobre o dia com os elefantes!

Bjo Bjo

Bru Oliveira S.

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Final de semana em Ko Samet!

Posted on terça-feira, 20 de agosto de 2013

Saber unir o útil ao agradável é uma coisa que gosto bastante de fazer, afinal, sempre podemos tirar a parte divertida em tudo que fazemos na vida, ou quase tudo. Nessa minha viagem para ser voluntária em um escola tailandesa, eu não poderia deixar de tirar proveito do país lindo que estou, e dar uma escapadinha para lugares paradisíacos nos finais de semana. A minha primeira parada foi em Ko Samet, ilha conhecida por ser a mais próxima de Bangkok (3 horas) e local de descanso para muitos tailandeses. É complicado conhecer lugares em apenas dois dias, e ainda descontar muitas e muitas horas de viagem, mas quando se quer muito e mão se tem outra opção, vai desse jeito mesmo. Sai as de Sisaket às 19:00 horas de sexta-feira, em um ônibus VIP, como diria a minha host family. Não era o máximo, mas tinha cobertorzinho, o banco deitava bastante e entregaram alguns snacks. Na ida, 10 horas de viagem, consegui descansar um pouco, apesar do ônibus gelado. Cheguei em Rayong, cidade próxima à ilha, às 5:30 da manhã. Essa parte foi meio tensa, eu não sabia exatamente qual era a distância da rodoviária até o pier para pegar o barco, e meu google maps resolveu não funcionar. Os "taxistas" (são mais carroças do que taxis, mas ok!) da rodoviária não falavam nadica de inglês, e eu fiquei uma meia hora negociando um preço que fosse justo, mesmo sem saber para onde estava indo. Consegui um por 300 baths e decidi arriscar. Eu não sei direito o que o taxista queria me dizer, mas ele apontava para o relógio e mostrava como se fossemos demorar 4 horas para chegar, o que eu duvidava muito! Ainda bem que eu estava certa, em 25 minutos ele me deixou no pier, e eu achando que ali acabavam meus problemas. 
Quando cheguei no pier, umas 6 e pouco da manhã, procurei por informação para ir à praia Vong Duen  e uma senhora me ofereceu um ticket de ida e volta por 200 baths, dizendo que eu teria que esperar até as 9 horas. Comprei, e esperei. Esperei, esperei, esperei.. Quando era mais ou menos 8 horas, um tuk tuk veio me buscar no pier dizendo que era para eu acompanhá-lo até o escritório, e depois iríamos até o outro píer, para pegar o barco. Relutante, eu fui. Chegando nesse escritório, outra moça quis me cobrar mais 200 baths, e me disse que o barco sairia 9:30. Eu fiquei P da vida, e comecei a brigar feito louca, e dizer que nao ia pagar mais um centavo, e que já tinha pago. Resumindo, tive que pagar haha. A taxa extra é cobrada para apenas uma parte de ilha, que é considerado um parque nacional não sei o que.. Depois de longas horas, peguei o barco. Ah, nesse momento de espera, fiz duas amigas canadenses, senhorinhas aposentadas curtindo a vida, quero ser igualzinha hehe! Elas foram comigo até a ilha e depois ainda tomamos uma cervejinha juntas. Quando chegamos lá, estava abrindo um solzinho e o lugar era lindo de cair o queixo, como eu fiquei feliz, sombra e água de coco, tudo de bom! Vocês devem estar cansados de ler né? Ok fotos então :)


Lindo né?

Dia perfeito!

Antes de partir!

Recepção da pousada
A pousada que fiquei era uma delícia, super simples e charmosa, além de ter a melhor localização dessa praia na minha opinião, pois ela pega bem o cantinho da praia, o que deixa ainda mais agradável. O preço era bem razoável, 30 dólares por noite aproximadamente, sem café da manhã. O meu quarto era bem básico mais ok, com ar condicionado e banheiro normal. 

Chalé número 6! 
O atendimento era bem bom, eles são super atenciosos e prestativos. Sem falar na massagem baratinha com vista para o mar e frutas fresquinhas para um snack perfeito!

Cervejinha Chang para comemorar! 

O café da manhã estava gostoso, mas a vista...

O restaurante fica em cima das pedras bem no cantinho da praia!
Sombra e água fresca

Praia iluminada a noite

Muita gente me perguntou se é realmente um lugar perfeito comparado às praias do Brasil. No caso dessa que eu fui, não. É uma delícia e lindo sim, mas tem lugares ainda mais bonitos e com águas  cristalinas que a de Ko Samet. Ainda não sei exatamente meus próximos destinos de final de semana, mas tentarei visitar as ilhas do sul, que são conhecidas por serem muitoo paradisíacas. 



Beijos e até logo

Bru Oliveira S.



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Primeira semana na Ban Samo School!

Posted on segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Imagino que estão todos ansiosos desde que comecei a postar aqui, para saber como iria ser a minha experiência como professora de inglês, pela primeira vez na vida. Eu nunca fui uma ótima aluna de inglês e só aprendi de verdade quando resolvi morar nos Estados Unidos aos 17 anos de idade. Mas mesmo assim, quando o voluntariado bateu na minha porta, não pensei duas vezes, afinal, tudo tem sua primeira vez. Na terça-feira passada, após o dia das mães, seria o meu primeiro dia como professora. Que nervoso que eu tava, quase não dormi! As 8 da manhã vim para a escola com o diretor, e quando cheguei, todas as crianças olhavam pra mim como se eu fosse de outro mundo, e cheias de vergonha, davam risadinhas e saiam correndo. Que sensação engraçada, ser de fato a atração, a novidade de algum lugar. Como já comentei com vocês, sou a única estrangeira da cidade, é bem difícil encontrar turistas por aqui.

Essas duas são de esmagar não?

Momento do hino no campo de futebol

Meditando, acreditam? Sim, fofos!

No primeiro dia observei como tudo funcionava, os rituais matutinos que incluem cantar o hino, levantar a bandeira, fazer orações ao buddha e receber algumas recomendações  e conselhos dos professores, tudo isso com todas as salas reunidas em um só local. Depois disso tudo, as crianças seguem para as suas salas, as 9 horas, para o início das aulas. Toda criança é de certa forma apaixonante, mas essas daqui, ai, esse olhinho puxado, cabelo preto liso, sorriso encantador, elas são tipo muuuito apaixonantes.

Ficam atrás de mim até na sala dos professores!

A minha primeira aula foi terrível, como era de se esperar. Peguei a pior turma na primeira aula do primeiro dia, 32 crianças de 7 anos. Elas não me entendiam, nem a professora que estava me auxiliando, aparentemente a atividade que eu havia separado era muito difícil para elas, e  tive que adaptar e ver o que elas conseguiam fazer. Tudo bem, pensei, foi a primeira, vou melhorar. Depois dessa aula, comecei a desenvolver uma certa didática e sequência para as atividades e também uma forma melhor de explicar o que tinham que fazer. Desenhos, vídeos e muitas imagens foram a salvação. A primeira semana foi meio confusa, eu não tinha recebido ainda a programação com os horários em que daria aula, e quais turmas seriam.

Criançada reunida

Na quinta-feira recebi a programação e consegui organizar melhor as atividades. Para os pequenos de 7, 8 e 9 anos, dispensei as atividades com muita escrita e leitura. Os maiores de 10, 11 e 12 já coloquei 2 atividades por aula, pois rendem bem mais. Apesar do meu medo inicial, eu diria que sou uma boa professora, é claro que gostaria de poder me comunicar melhor com eles, entender as dúvidas e dificuldades de cada um, mas faço o que posso. Nessa semana, percebi que meu horário estava sub utilizado, e resolvi sugerir aulas para as professoras também, que tem um inglês bem ruim.

Eu e as professores com o uniforme de quarta-feira

Eu e a Ree, que me recebe tão bem na casa dela.

Durante a aula...

Hoje, segunda-feira (19) vou começar a organizar um programa para elas, com frases e vocabulários diferentes das crianças, que seja útil no dia-a-dia.  Quanto ao tailândes, quando cheguei aqui, eu realmente estava determinada a aprender. Mas depois que vi o quão difícil que era, e também a quantidade de dialetos e alterações, acabei desistindo. Esse nunca foi meu propósito, e seria impossível aprender a falar tailandês em 1 mês e meio, mas já sei algumas palavras e frases básicas. A escola daqui me lembra as escolas de antigamente, quadros negros, trabalhos e colagens na parede das salas, refeitório e um enorme campo de futebol, tudo bem simples. Apesar da simplicidade, a escola é bem equipada com impressora, alguns computadores, xerox, wi-fi etc, o que me ajuda muuuito com os materiais. O almoço é ao meio dia e tem alguns pratos especiais para professores, já que as crianças comem arroz e sopa, basicamente. Nos primeiros dias odiei a comida, mas comi. Depois fui me acostumando e até achei alguns pratos mais gostosinhos, como carne de porco com legumes e frango com abacaxi. Bom, essa foi a minha primeira semana, tudo novidade e muita gente legal! Estou super feliz.

Mesa dos professores e o diretor ali atrás

Em breve volto para contar do meu primeiro final de semana passeando pela Tailândia, em uma ilha linda chamada Ko Samet. 

Beijos e uma boa semana para todos!

Bru Oliveira S.




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Dia das mães - Visita ao parque histórico Phnom Rung

Posted on sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Esse dia foi um dos melhores até agora! Estou atrasada nos posts mas vale muito a pena contar hehe Tive a oportunidade de conhecer no primeiro dia em Sisaket uma família muuuito querida, e atenciosa, com duas meninas que já considero amigas, Mai (12 anos) e Muk (17 anos). A Mai tem um inglês ótimo, e depois de largar a timidez de lado, conversou bastante comigo.  A Muk é mais quietinha, mas mesmo assim fala algumas coisas de vez enquando. Quando cheguei na cidade, elas me convidaram para passar o dia das mães com elas, para visitar uns templos bem antigos que tem por aqui. Eu topei é claro! Essa família simplesmente acertou meu coração em cheio, eles são uns amores e fazem tudo por mim, até fico sem graça. Eles perguntam: Você está feliz, está com fome, está entediada...? Toda hora! haha 
Na segunda cedinho, antes de encontrá-las, fui com a Mé até o templo budista ao lado da casa dela para participar do culto do dia das mães (não sei se usam essa expressão, mas é parecido!) Fui apresentada a toda a villa no culto (todos sentados e eu de pé!, vergonha master), e depois voltei para casa. Depois do culto as meninas vieram me buscar e viajamos 2 horas até chegar ao local dos templos, que é chamado de parque histórico Phnom Rung.

Mai, eu e Muk no café que paramos na estrada :)


O lugar era demais, incrível mesmo. Diferente dos templos budistas, o Phnom Rung, construído pelos hindus entre os séculos 10 e 13, é todo feito de pedra e é dedicado à Shiva, uma das divindades supremas da religião Hindu.

Mai, eu, Muk e Im

Chegando ao monumento, escadaria sem fim!

Vista linda lá de cima

Parte interna

Tietando :)

O parque histórico é muito limpo e organizado, e dá vontade de passar o dia lá sentado na grama lendo um livro! Esse dia que fomos estava muuito quente, e se com mormaço já é quente imagino com céu limpo. É muito engraçado a diferença de costumes daqui comparados aos brasileiros. Aqui se sai um solzinho todos abrem seus guarda-chuvas (que servem também de guarda-sol) e colocam mil proteções, roupa, capuz, chapéu etc. Já eu, tava feliz da vida quando o sol saiu e queria pegar uma corzinha, que coisa louca né? Depois da visita à esse monumento, ainda no mesmo parque histórico fomos visitar o Prasat Muang Tam, também de origem Hindu e dedicado à Shiva. Os monumentos tem 8 km de distância um do outro, e a maior diferença é a altura, esse foi construído na parte mais baixa do parque.

Prasat Muang Tam

O Palácio é rodeado por lagos, lindo!

Arvore de desenho

Nós de novo
Depois de andar muito, subir escadas, descer escadas, suar  e tirar muitas fotos, fomos procurae um lugar para comer. No caminho para Sisaket, paramos em um restaurante gostosinho e experimentei a famosa sopa Tom Yum, beem apimentada, mas uma delícia.

Sopa Tom Yum

O dia foi ótimo e fiquei muito agradecida por terem me levado para uma passeio tão divertido.

Beijos,
Bru Oliveira S.

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Primeiro dia em Sisaket! New life

Posted on quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A viagem para Sisaket foi longa, em um ônibus bom até, tipo os nossos no Brasil.  Eu consegui dormir pouco nas 10 horas em que viajei, pois minha cabeça só pensava em tudo que me aguardava nessa nova vida. Ficar passeando em Bangkok é moleza, qualquer turista faz. Agora vir para um dos estados mais rurais e simples da Tailândia, para morar em uma casa de família tailandesa e dar aula de inglês, bem, acho que nem todo mundo. Mas as minha expectativa tem sido sempre a melhor, acho que nesses casos, pensar positivo sobre o que te espera é muito importante, afinal, atraímos coisas boas ou ruins com nossos pensamentos. Quando cheguei em Sisaket, fui recebida por duas calorosas famílias, que me abraçaram, pegaram minhas malas, e só faltava me colocarem em um pedestal. Gente, tipo, vou voltar mal acostumada ta? Eles me mimam demaaais aqui! O inglês mais plausível do grupo era claro, da menina mais nova, Mai. Fui levada à um restaurante aparentemente bom da cidade, e comi uma comida muito gostosa. No grupo, estavam a minha host family (família que me receberia em casa), uma outra família com uma das professoras da escola e duas filhas ( dentre elas Mai) e a família do diretor da escola em que eu daria aulas.  Apesar da receptividade eu estava super nervosa, mal conseguia me comunicar com eles e foi um momento que pensei ter feito uma escolha maluca demais para alguém como eu.

Eu, Mé e Pó (mãe e pai) da primeira Host family

Depois do jantar, o momento mais tenso foi conhecer o meu novo lar. Pegamos mais ou menos 1 hora e meia de estrada, aonde só se via pastos verdes e uma vegetação muito bonita, diferente da nossa. Mais tarde fui descobrir que não eram pastos, eram plantações de arroz, muito arroz. hehe A casa da minha host family fica em uma pequena vila entre as plantações, é uma casa grande, com um enorme quintal e muitas galinhas.



Como tradição, sempre tiramos os sapatos para entrar em casa, e fui direto conhecer o meu quarto e deixar as malas. Se tem uma coisa que tem me incomodado por aqui é a sujeira. É como se as coisas tivessem sido abandonadas à meses, e ninguém se preocupasse em limpar. O quarto tinha várias teias de aranha, bichos e mosquitos por todo lado. Mas filha da Maria Angélica que sou, logo pensei, isso aqui vai passar por uma bela de uma faxina!

Meu primeiro quarto já organizado com  a tela que levei hehe

Meu banheiro antes da faxina!
A mãe da família que fiquei tem aproximadamente uns 55 anos, e fez de tudo para eu me sentir bem. Hoje já falo com vocês de outra casa, tive que mudar de família anti ontem pois o patriarca da outro família sofreu um acidente de carro e está no hospital, se recuperando. Essa primeira casa que fiquei tinha uma estrutura bem precária, quem me segue no insta @bruoliveirasilva já sabe do que estou falando. O banheiro não tinha chuveiro nem pia, e o banho era no balde mesmo, à moda antiga. A cozinha também não tinha pia, e tudo é lavado em bacias com água. Apesar do susto, organizei as minhas coisinhas, limpei o quarto e o banheiro e me adaptei. A palavra chave de uma viagem como essa é : adaptação! Sem se adaptar, não dá pra ser feliz nem evoluir.

Plantinhas fofas 

Rua e vista da casa
Meus primeiro dia também foi muito diferente, logo pela manhã fui com a Mé para uma cerimônia de open house! Haha Pensei: uhul bebida e comida de graça e gente animada! Nããão! Haha Esse tipo de cerimônia aqui acontece para abençoar na religião budista um novo local que foi recém construído, nesse caso uma casa que será uma enorme farmácia. Tinha bastante gente quando cheguei, todos sentados no chão, com pernas para trás (não pode apontar os pés para o buddha e monges), fazendo orações que eu não entendia nada, claro. No chão também se encontravam diversos pratos de comidas, frutas e arroz, para oferendar aos monges. Foi muito interessante e saí de lá feliz por ter participado de algo tão diferente e importante para eles. Durante a cerimônia conheci Tee, um tailandês que falava inglês e me ficou me explicando o que cada coisa significava, muito atencioso.

Parte final da cerimônia

Após a cerimônia, passei a tarde em casa. Logo logo coloco tudo sobre os meus primeiros dias na escola e também sobre a casa nova! See you :)


Bru Oliveira S.


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Último dia em Bangkok - 09 de agosto

Posted on segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Oi gente! Sei que se passaram alguns dias e estou devendo posts, mas viagem é assim mesmo, nunca temos certeza do que irá acontecer! Na sexta-feira, dia 9 de agosto, começou uma nova parte da minha viagem, o que realmente vim fazer aqui. Ainda em Bangkok acordei cedo e me preparei para ir ao encontro de Gift, que iria me "preparar" para o que estava por vir, ou seja, morar em um família tailandesa, dar aulas e sofrer realmente uma imersão cultural. Foi muito bom estar esses primeiros dias em Bangkok como turista, pois pude me adaptar de forma mais gradual à cultura e diferenças em todos os sentidos. 

Saindo do hotel


Peguei um taxi até um Shopping chamado Siam Center, que até chegar lá não sabia quer era uma dos mais chiques e tops de Bangkok! Na verdade é mais um complexo de shoppings, que fica na Siam Square. Enquanto esperava a Gift fui passear pelo Siam Center e fiquei impressionada com o nivel das lojas e inovação em tudo que foi feito ali. Deixa eu tentar explicar... é como se o foco do lugar fosse ter marcas e lojas muito legais, mas mais que isso, inovar com design e arquiteturas lindas e diferentes. Lojas feitas de vidro, madeira, com formatos diferentes e em expositores inusitados, mais ou menos assim! Criatividade nota 1000! 

Eu turistando

Mesa da Magnum

Cadeira da Magnum

Ação top da magnum

Loja masculina que parecia uma casa, muita linda!
Quando a Gift me ligou para dizer que tinha chego, descobri que ela eatava no shopping da frente, no Siam Paragon, que é mais top ainda, esse com as marcas mais famosas do mundo, como Dior, Chanel, Hermés, Prada e muitas outras, tipo o paraíso pra quem quer gastar bastaante dinheiro. Voltando ao meu objetivo, hehe, sentamos em um café gostoso e ela repassou as apresentações da AIESEC comigo. É importante saber alguns costumes sobre o país e lugar antes de começar uma experiência como a minha, como por exemplo que roupa usar, os horários, frases importantes em tailandês etc. Depois de muito chá e dúvidas, resolvemos almoçar, estava morrendo de fome! 

Cházinho de menta delicioso

A Gift é uma das pessoas mais queridas que conheci por aqui, que tem um inglês excelente e é já morou nos Estados unidos, o que faz dela uma pessoa mais aberta e compreensiva. Quando eu perguntei porque o apelido dela era Gift, ela respondeu sem graça:"Minha mão me diz que sou um presente na vida dela, e por isso gift."Demais né?

Eu e a Gift

Combo mais que perfeito
 Fomos em um restaurante japonês delicioso, só de pensar me dá água na boca, chamado Fugi. Eu estava realmente com fome e aquela sensação de que se comesse o mundo inteiro não ia adiantar. Pedi esse combo com sushi, sashimi, peixe etc e nem consegui comer tudoo, mas estava delicioso. Como podem ver atrás, tem uma saladinha com salmão que comemos antes desse prato, mega spicy, que quase fez a minha boca pegar fogo. 

Depois do nosso almoço, fomos comprar saias compridas (abaixo do joelho) para que eu pudesse dar aulas, afinal as minhas saias são bem curtinhas para um padrão conservador. Estou usando uma delas agora e me sinto nos anos 60, depois coloco foto aqui. Voltei para o hotel bem cansada, e comecei a fazer as malas para a viagem no dia seguinte. Já estou em Sisaket desde sábado a noite, mas como fiquei sem internet no computador não pude postar. Hoje farei outro post resumindo esses dias :) Ah, quem me segue no insta (bruoliveirasilva) já viu algumas fotos, mas coloco aqui de novo porque não tenho tantas assim! hehe

Beijos,

Bru Oliveira S.



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